terça-feira, 2 de outubro de 2012

Resumos


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Para falar do filme: ensaio sobre o ideal formal-metodológico da  mostra A História da Filosofia em mais 40 filmes

Resumo: Partindo da mostra A História da Filosofia em mais 40 filmes, que durante 40 sábados consecutivos, no Teatro Nelson Rodrigues, no Rio de Janeiro, exibia um  filme seguido de sua crítica pelos professores Patrick Pessoa e Alexandre Costa, este   trabalho pretende falar sobre o critério da crítica de arte (cinematográfica) entendida   como interpretação filosófica. Para isso, mobilizaremos os escritos de Walter Benjamin  e Theodor W. Adorno, bem como do crítico brasileiro Ismail Xavier com o intuito de discutir o ideal formal-metodológico da mostra.

Palavras-chave: Estética. Crítica de arte. Theodor Adorno.

Área: Filosofia Contemporânea




A influência da teoria do Sublime de Edmund Burke sobre a noção lovecraftiana de horror cósmico


Resumo: Em seu ensaio, O horror sobrenatural em literatura, H. P. Lovecraft procura justificar esteticamente a ficção de horror, defendendo que o medo é uma emoção legítima a ser produzida pelas artes. No entanto, as teses lovecraftianas são muito semelhantes às teses apresentadas por Edmund Burke em sua obra Uma investigação filosófica sobre a origem de nossas idéias do sublime e do belo. Meu objetivo é, portanto, explicitar a influência das teses de Burke sobre o pensamento de Lovecraft.

Palavras-chave: Sublime. Horror. Burke.

Área: Filosofia Moderna



A noção de sujeito na lírica e na tragédia grega antiga e o nascimento da filosofia


Resumo: Historicizamos a noção de subjetividade na lírica e na tragédia com o intuito de mostrar que a noção ético-política de “governo de si mesmo” que Sócrates traz para a filosofia foi o ponto culminante daquela noção de subjetividade supracitada que caracterizará toda a filosofia antiga e, ademais, que é impossível, hoje ainda, fazer filosofia sem tal noção.

Palavras-chave: Filosofia antiga. Sujeito. Auto-domínio.

Área: Filosofia Antiga




A Filosofia da Slavoj Zizek e a Crítica Contemporânea da Ideologia


Resumo: A partir de elementos centrais desenvolvidos até os dias de hoje sobre o que chamamos ideologia, tentaremos esboçar um panorama geral a cerca desta como categoria da filosofia contemporânea a partir da contribuição do psicanalista e filósofo esloveno Slavoj Zizek, procurando demonstrar – a partir de seu célebre artigo Como Marx Inventou o sintoma?, que praticamente funda as bases de seu pensamento atual – de que forma se dá sua contribuição para a discussão contemporânea a cerca da Crítica ideológica.

Palavras-chave: Ideologia. Zizek.

Área: Filosofia Contemporânea



Quando curtir é fazer


Resumo: É curioso notar que esse trabalho se intitula filosófico, mas nele não se criam ou se debatem as fundamentações daquilo que é eterno ou imutável; pelo contrário (mas não menos interessante) falaremos aqui do uso mais genérico da linguagem que ocorre nas redes sociais por meio de compartilhamentos de fotos e de status, “likes”, comentários e tantas outras modalidades que constituem a trivialidade da vida contemporânea. Como objetivo, estudaremos as diferentes formas que os canais de comunicação podem adquirir, comprovando que, no âmbito pragmático de análise, a linguagem se mostra infinitamente plástica, variando de acordo com as novas circunstâncias e plataformas de comunicação que o avanço tecnológico nos apresenta. Para isso, estabeleceremos correlações com os trabalhos de John L. Austin e noções centrais de seu pensamento.

Palavras-chave: Experiência. Contexto. Reprodução.

Área: Filosofia Contemporânea



Poesia e Filosofia: um divórcio mal resolvido


Resumo: O presente trabalho tem como objetivo apresentar as reflexões sobre a cultura popular brasileira em seu diálogo com a Filosofia. Neste momento, iremos expor uma proposta de correlação entre a obra Morte e Vida Severina (1956) do nordestino João Cabral de Melo Neto e os conceitos de "Sim à Vida" e "Vida como Obra de Arte" do filósofo alemão Friedrich Nietzsche. Onde entenderemos que esses pensadores conseguem fazer uma relação muito forte entre poesia e filosofia, na qual um acaba invadindo a área de atuação do outro, em virtude da similaridade de seus estilos e modo de ver o mundo.

Palavras-chave: Poesia. Filosofia. Vida.

Área: Filosofia Moderna; Filosofia Contemporânea



Tomás de Aquino e o problema da intencionalidade dos conceitos

Resumo: Estados mentais podem ser entendidos segundo dois modos de classificação: a realidade a qual eles se reportam são as coisas que existem no mundo extramental; (ii) a realidade a qual se reportam são entidades denominadas ‘conceitos’. A tensão entre os intérpretes de Tomás ocorre quando o autor não deixa claro a qual dos dois modos ele recorre para explicar a cognição intelectiva no homem. Os inferencialistas defenderão que os conceitos esgotam a cognição intelectiva uma vez que o acesso ao mundo extramental está garantido por inferência. Já os realistas diretos defenderão que os conceitos não esgotam a cognição intelectiva porque o objeto de cognição do homem não são entidades abstratas, sendo a mediação questionável por contribuir para a multiplicação de entidades. O propósito deste trabalho, portanto, é investigar os subsídios que cada linha interpretativa mobiliza tendo em vista sustentar sua tese.

Palavras-chave: Conceitos. Realismo direto. Inferencialismo.

Área: Filosofia Medieval



Internalismo e a relatividade das razões para agir


Resumo: O que faz com que seja racional com que tomemos determinadas atitudes ao invés de outras? Ou, mais especificamente, qual a relação entre racionalidade prática e desejos? Em 1979, Bernard Williams publicou um pequeno artigo (“Internal and External Reasons”)  defendendo que aquilo que é racional que nós façamos está sempre em certa relação com os desejos que possuímos. Desde então, essa reformulação de um antigo problema tem aguçado a imaginação dos filósofos e a discussão tornou-se um tema de intenso debate na teoria da ação e na metaética contemporâneas. Meu propósito com este texto é (i) apresentar de modo sucinto a posição de Williams, (ii) retomar a crítica que Michael Smith faz da conclusão relativa que Williams tira de sua tese e (iii) argumentar (contra Smith) pela possibilidade de que razões para agir sejam relativas ao agente.

Palavras-chave: Ética. Metaética. Racionalidade prática.

Área: Filosofia Contemporânea

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